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Parentes de passageiros do voo MH370 protestam em Pequim

7 de agosto de 2015

Em frente à embaixada da Malásia, manifestantes pedem esclarecimentos sobre o desaparecimento do avião e entram em confronto com a polícia. França anuncia que buscas na ilha de Reunião serão ampliadas.

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MH370 Proteste Familienmitglieder Peking China
Foto: Reuters/J.Lee

Em Pequim, familiares dos passageiros chineses do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido em março de 2014, entraram em confronto com a polícia nesta sexta-feira (07/08).

Dezenas de parentes das vítimas realizaram um protesto barulhento em frente à Embaixada da Malásia em Pequim, aos gritos de "Malásia, encontre os passageiros".

Alguns acusaram o governo malaio de esconder a verdade e atrasar as buscas, enquanto outros reclamavam que as autoridades da Malásia e da França apresentaram informações divergentes após o início das análises no destroço encontrado na ilha de Reunião, realizadas na cidade francesa de Toulouse.

Ao tentar entrar em uma rua que daria acesso à embaixada, os manifestantes foram impedidos pelos policiais.

Na quinta-feira, autoridades da Malásia afirmaram que a tinta e um selo de manutenção na peça encontrada indicavam que era de fato do avião do voo MH370. Os franceses, no entanto, evitaram falar um uma conclusão definitiva.

"Queremos que o governo malaio nos dê uma explicação a esse respeito", afirmou a mulher de um dos passageiros do avião desaparecido.

A França anunciou que vai dobrar a área das buscas no litoral da ilha de Reunião após novos destroços serem encontrados. Aviões, helicópteros e barcos de patrulha adicionais serão enviados à região.

A Malásia pediu às ilhas Maurício e a Madagáscar que também realizem buscas por destroços em suas costas.

RC/rtr/efe/ap