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Premier avança na preferência dos eleitores

28 de junho de 2002

A três meses das eleições parlamentares na Alemanha, uma pesquisa de intenções de voto (Politbarometer) demonstrou que o partido do premiê Gerhard Schröder recuperou pontos junto ao eleitorado.

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Os dois principais candidatos a chanceler federal alemão: Stoiber (e) e SchröderFoto: AP

No final de junho, o Partido Social Democrático (SPD), presidido por Schröder, conta com o apoio de 38% dos eleitores; um acréscimo de 5% em relação às três semanas anteriores. Os partidos conservadores União Democrata- Cristã (CDU) e Social-Cristã (CSU) mantiveram-se nos 40%, enquanto o Partido Liberal (FDP) caiu de 12% para 8%. A posição do Partido Verde continua inalterada em 8%, e o Partido do Socialismo Democrático (PDS) perdeu um ponto percentual, contando agora com 4% dos votantes.

Ao contrário de duas semanas atrás, o grupo CDU/CSU e liberais não conta mais com uma maioria absoluta. De acordo com a pesquisa de intenção de voto, o atual chanceler federal continua indiscutivelmente dominando a preferência: com 54%, ele até conseguiu conquistar mais 3% dos eleitores. Seu único adversário sério, Edmund Stoiber, da CSU, perdeu 1%, contando, no momento, com 37% dos votantes.

No tocante à competência econômica, Stoiber leva, otdavia, considerável vantagem sobre Schröder: 29% apostam no líder social-cristão como o mais capacitado para resolver os problemas econômicos da Alemanha, contra 19% a favor de Schröder. Mesmo assim, este é um resultado a favor do chefe de governo: em maio, estes números eram de, respectivamente, 32% e 15%. Apesar das diferenças, 47% dos entrevistados continuam não vendo qualquer diferença entre os dois principais candidatos.

Schröder também aparece na lista dos políticos mais queridos, em segundo lugar, com 1,7 ponto. Stoiber só aparece na sexta colocação, com 0,7 ponto. A ponta na preferência popular cabe ao ministro do Exterior, Joschka Fischer, do Partido Verde. Como a escolha do chefe de governo é indireta, cabe notar que os social-democratas também perdem a comparação para o centro-direita nos setores da economia, mercado de trabalho e educação. Em relação à política para a familia e à equiparação leste-oeste, a tendência se inverte. (av)