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Primeira semana de Kurt Beck à frente do SPD

14 de abril de 2006

Apesar das declarações de aumento de impostos, políticos do seu partido o querem para candidato a chanceler federal.

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Foto: picture-alliance/dpa
Kurt Beck auf der Überholspur
Foto: picture-alliance/dpa

Em sua primeira semana como presidente do Partido Social Democrata (SPD) e parceiro de Merkel na grande coalizão, o governador do Estado da Renânia-Palatinado já recebeu as primeiros críticas. Em entrevista à revista Der Spiegel, Beck admite que, a médio prazo, será necessário um aumento da taxa de impostos.

"Com a taxação atual de 20%, não podemos mais garantir o futuro da república, principalmente devido ao desenvolvimento demográfico negativo e aos imensos desafios no setor educacional", declarou Beck ao Der Spiegel.

Suas declarações já provocaram, entretanto, os primeiros protestos entre as associações de consumidores e do Partido Liberal, cujo secretário-geral, Dirk Niebel, declarou que Beck se fazia risível "por procurar uma aproximação com o Partido Liberal e, ao mesmo tempo, começar sua nova carreira mexendo nos bolsos do contribuinte".

Por outro lado, o atual ministro do Meio Ambiente, Siegmar Gabriel (SPD), declarou na edição de sábado do jornal Tagesspiegel que não teria dúvidas a respeito da candidatura de Kurt Beck como candidato social-democrata à chancelaria federal nas próximas eleições.

Gabriel disse ao Tagesspiegel que "será bom para o SPD, se as funções presidente do partido e candidato a chanceler estiverem em uma só mão". Ele afirmou que dará sua contribuição para que Beck assuma ambas as tarefas, salientando que o considera excelente como presidente do partido.