1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Repórteres são mortos a tiros ao vivo nos EUA

26 de agosto de 2015

Dois jornalistas são baleados à queima-roupa quando faziam entrevista para canal de TV americano. Atirador, que seria antigo colega das vítimas, filmou ataque e postou vídeo em redes sociais.

https://p.dw.com/p/1GLxd
Repórter Alison Parker e cinegrafista Adam WardFoto: picture-alliance/AP Photo/ WDBJ-TV7

Dois jornalistas foram mortos a tiros nesta quarta-feira (26/08) quando faziam uma entrevista ao vivo no estado de Virgínia, nos EUA, para a rede de TV CBS. O atirador foi inicialmente identificado como Bryce Williams, antigo repórter da emissora. Ele postou em sua conta no Twitter e no Facebook um vídeo do assassinato.

A repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, de 27, foram mortos com tiros à queima-roupa quando entrevistavam ao vivo Vicki Gardner, diretora de uma câmara de comércio regional para uma afiliada da rede CBS no estado americano da Virgínia.

Parker e Ward trabalhavam para o canal televisivo WDBJ, do estado americano da Virgínia, que opera na cidade de Roanoke, a cerca de 385 quilômetros de Washington. O incidente ocorreu na localidade de Moneta, perto de Roanoke.

No vídeo, transmitido ao vivo pela afiliada local da televisão CBS, tiros podem ser ouvidos, interrompendo abruptamente a entrevista. Gritos também podem ser ouvidos antes e depois de o operador de câmara Adam Ward cair no chão. A reportagem fazia parte do programa matinal do canal televisivo.

"Não sabemos o motivo", declarou o diretor da estação, Jeffrey Marks. "Eles estavam apenas fazendo o seu trabalho", afirmou.

A polícia identificou o suspeito do assassinato como sendo Vester Lee Flanighan, que, como repórter, usava o nome de Bryce Williams.

O homem, cujo rosto foi captado pela câmara de televisão, está foragido, conduzindo um carro Ford Mustang, e é um ex-colega das vítimas no canal local WDBJ, segundo o governador da Virgínia, Terry McAuliffe. "Estou de coração destroçado por estas mortes sem sentido", acrescentou.

MD/lusa/afp/ap