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Senado americano desafia Obama e aprova oleoduto

30 de janeiro de 2015

Projeto do Keystone XL, que transportaria petróleo do Canadá aos EUA, é prioridade do Senado sob controle dos republicanos. Presidente pode vetar construção, criticada por ambientalistas.

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Präsident Barack Obama äußert sich zu neuer Pipeline
Foto: picture-alliance/dpa

Após semanas de duros debates, o Senado americano aprovou na noite desta quinta-feira (29/01) um projeto de lei que autoriza a construção do oleoduto Keystone XL.

O projeto é uma das prioridades do novo Senado, controlado por republicanos, e recebeu 62 votos a favor e 36 contra. Entre os apoiadores estavam nove senadores democratas.

Se construído, o oleoduto transportará petróleo cru da província de Alberta, no Canadá, até as refinarias da costa americana do Golfo do México. No entanto, o oleoduto corre o risco de ser vetado pelo presidente democrata Barack Obama.

Enquanto o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirma que o projeto é "um importante avanço para o país", os democratas classificaram o oleoduto como um presente para uma companhia petrolífera estrangeira. Eles alegam que a construção traria poucos benefícios para o povo americano, já que grande parte do petróleo seria exportada.

Os apoiadores do projeto dizem que o oleoduto é uma peça-chave de infraestrutura, que vai criar milhares de postos de trabalho durante a construção e aumentar a segurança energética ao importar petróleo de um país vizinho e amigo.

Ambientalistas, por outro lado, apelam a Obama para vetar o projeto imediatamente, afirmando que o oleoduto vai contribuir para a exploração de uma fonte suja de energia que irá acelerar o aquecimento global.

Obama disse que não vai tomar nenhuma decisão sobre o oleoduto, que requer a anuência presidencial já que atravessa uma fronteira internacional, até que esteja concluído o processo de análise. Na próxima segunda-feira, agências federais americanas irão se posicionar sobre a importância do projeto para o interesse nacional.

CA/ap/afp