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Superávit primário do 1º trimestre tem queda anual de 65%

29 de abril de 2015

De janeiro a março, governo central economiza 4,485 bilhões de reais, ante 13,1 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Secretário do Tesouro destaca tendência de melhora ao longo do trimestre.

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Foto: picture-alliance/dpa

O governo central teve um superávit primário de 4,485 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2015, resultado 65,8% inferior ao saldo positivo de 13,1 bilhões de reais registrado em igual período de 2014. É também o pior resultado para um primeiro trimestre desde 1998. O superávit primário é a economia pública para o pagamento dos juros da dívida.

Em março, o superávit primário foi de 1,463 bilhão de reais. Apesar de positivo, o resultado é 54,3% inferior ao registrado em março de 2014, que ficou em 3,2 bilhões de reais. Em fevereiro, houve deficit de 7,4 bilhões de reais.

O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, disse que o superávit primário de março ficou aquém do esperado, mas destacou a reversão de tendência, já que fevereiro havia registrado deficit.

Saintive admitiu que as receitas estão em queda em função da contração na economia. Ele ressaltou, ainda, que despesas firmadas no ano anterior não podem ser suprimidas imediatamente. "[Mas] a mensagem desse resultado é que caminhamos para uma redução", disse.

O secretário disse acreditar que é possível atingir a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. "Vamos perseguir a meta", declarou. Em 2014, o Brasil fechou o ano com o primeiro déficit primário da história nas contas do governo. O resultado fiscal ficou deficitário em 17,2 bilhões de reais.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29) pelo Tesouro Nacional e se refere às contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). Nesta quinta, o Banco Central divulgará um resultado mais amplo, incluindo, as contas dos estados, municípios e empresas estatais.

AS/abr