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Talibã ataca consulado alemão no Afeganistão

10 de novembro de 2016

Ao menos quatro pessoas morrem e mais de cem ficam feridas em explosão de carro-bomba em frente a consulado da Alemanha em Mazar-i-Sharif. Talibã reivindica autoria de atentado.

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Consulado alemão na cidade de Mazar-i-Sharif
Consulado alemão na cidade de Mazar-i-SharifFoto: picture-alliance/dpa/N. Armer

Um atentado suicida contra o consulado alemão na cidade de Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão, deixou nesta quinta-feira (10/11) ao menos quatro mortos e 119 feridos, de acordo com as autoridades. A autoria do ataque foi reivindicada por insurgentes do Talibã.

Segundo o chefe da polícia local, Sayed Kamal Sadat, o terrorista teria jogado um carro carregado de explosivos contra a parede do consulado. Três policiais ficaram feridos na explosão. Os mortos seriam afegãos. Residentes relataram que ouviram uma enorme explosão próximo ao consulado.

Talibã ataca consulado alemão no Afeganistão

Um porta-voz das Forças Armadas da Alemanha afirmou que a explosão ocorreu por volta das 23h05 (horário local) e confirmou a troca de tiros no local. Militares da Otan foram enviados para a região. A situação já está sob controle.

Segundo a polícia local, insurgentes entraram em confronto com forças de segurança no consulado. O embaixador da Alemanha no Afeganistão, Walter Hassmann, confirmou que o incidente sem dar mais detalhes.

De acordo com a agência de notícias Reuters, jornalistas locais afirmaram que entre as vítimas há pedestre que passavam pelo local no momento da explosão. Um mercado de tapetes ao lado do consulado estaria em chamas. Parte do consulado foi gravemente danificada no ataque.

Mazar-i-Sharif, uma das cidades mais importantes do país, é a capital da província de Balkh. A Alemanha enviou 938 militares ao Afeganistão, a maioria deles está estacionada na região onde ocorreu o ataque.

Em comunicado, o Talibã afirmou que o atentado é uma retaliação aos recentes ataques aéreos ao norte da cidade de Kunduz. Bombardeios americanos mataram dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, na semana passada. A ação está sob investigação.

CN/rtr/afp/dpa/ap