Ucrânia diz que 100 mil civis deixaram zonas de conflito
11 de março de 2022- Zelenski diz que 100 ml civis deixaram zonas de conflito e cidades sitiadas
- Líderes da UE discutem cessar-fogo e novas sanções à Rússia
- Vice-primeira-ministra da Ucrânia apela por ajuda a Mariupol
- Repatriados da Ucrânia chegam ao Brasil
- Mais de 1 milhão de crianças entre refugiados
- Ucrânia afirma que exército russo se aproxima de Kiev
- Ataques são registrados em várias cidades e regiões
- Ministros do Exterior se reúnem na Turquia
Transmissão encerrada.
21:10 – Conselho de Segurança da ONU se reunirá a pedido da Rússia
A ONU informou que o Conselho de Segurança da entidade se reunirá nesta sexta-feira para discutir a denúncia, apresentada pelo Ministério russo da Defesa, de que a Ucrânia estaria desenvolvendo armas químicas e biológicas em seu território, com a ajuda dos Estados Unidos.
Até o momento, porém, Moscou não apresentou nenhuma prova a esse respeito. Washington qualificou a acusação como "absurda", e disse se tratar de um pretexto dos russos para encobrirem sua própria intenção de utilizar esse tipo de armamento em sua invasão à Ucrânia. (AP)
20:20 – Zelenski diz que 100 mil civis deixaram zonas de conflito e cidades sitiadas
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou que 100 mil pessoas deixaram zonas de conflito e cidades sitiadas, em dois dias de funcionamento dos corredores humanitários. Somente nesta quinta-feira, 40 mil civis foram evacuados.
Zelenski, porém, acusou a Rússia de bombardear uma rota de fuga próxima a Maruipol. Em mensagem de vídeo, ele disse que ordenou o envio de um comboio de caminhões com ajuda humanitária para a cidade portuária, onde a população sofre uma grave escassez de alimentos, água, medicamentos e outros recursos.
Mas, segundo o presidente, "os invasores lançaram um ataque exatamente no local onde deveria estar o corredor humanitário". Ele descreveu a ação como um "ato de terror". "Lidamos com um Estado terrorista", criticou. (AFP)
19:45 – Líderes da UE discutem cessar-fogo e novas sanções à Rússia
O primeiro dia da cúpula dos líderes da União Europeia (UE) em Versalhes, na França, foi marcado por discussões em torno de um cessar fogo na Ucrânia, além de uma proposta para proibir a importação de petróleo e gás da Rússia.
Polônia, Letônia e Lituânia defenderam a proibição das importações como uma ferramenta para pressionar a Rússia a negociar com o Ocidente. "Estou convencido que devemos tomar a decisão de cessar a importação de energia da Rússia para pressionar o presidente Vladimir Putin a sentar à mesa de negociações, de modo a pôr fim à guerra", disse o primeiro-ministro letão, Arturs Krisjānis Kariņs.
Mas, quaisquer medidas referentes a um embargo devem enfrentar resistência da Alemanha, Áustria e Hungria, que importam grandes quantidades de petróleo e gás russo. No início da semana, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, se opôs veementemente à proposta.
Antes da cúpula, Scholz e o presidente da França, Emmanuel Macron, conversaram com Putin por telefone. O líder francês disse que as condições propostas pelos europeus para um cessar-fogo foram consideradas inaceitáveis por Putin.
Os líderes europeus afastaram a possibilidade de acelerar o processo de adesão da Ucrânia ao bloco. A UE se mantem unida no apoio à resistência ucraniana à invasão russa, com a adoção de pesadas sanções econômicas contra Moscou, mas não há consenso sobre a entrada de Kiev no bloco.
Novas sanções contra a Rússia também estão na agenda do encontro, incluindo a remoção de todas as instituições bancárias russas do sistema global de transações financeiras Swift. As discussões em Versalhes, nesta quinta-feira, se estenderam até a madrugada. (dpa, AP)
17:15 – Cruz Vermelha relata desespero da população em Mariupol
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha alertou para o desespero da população em Maruipol, em meio a escassez de água, alimentos, medicamentos e eletricidade.
"Muitos não têm água para beber. Todas as lojas e farmácias foram saqueadas há quatro ou cinco dias", afirmou em mensagens de áudio o representante da Cruz Vermelha na cidade, Sasha Volkov.
"As pessoas começaram a atacar umas às outras por comida. Elas danificam carros de outras pessoas para retirar gasolina", relatou. "Alguns têm comida, mas não sei quanto tempo vai durar. Muitos relataram não ter comida para as crianças."
Agências de ajuda humanitária afirmam que a situação na cidade é "apocalíptica", em meio aos bombardeios russos que deixaram a cidade sem energia elétrica ou aquecimento. Tentativas de evacuar a população civil fracassaram, com Moscou e Kiev se acusando mutuamente de violações.
Volkov descreveu cenas terríveis, onde os civis lutam para conseguir se aquecer enquanto buscam abrigo dos bombardeios russos. "Pessoas estão adoecendo em razão do frio", contou.
Apesar da onda de condenações gerada pelo bombardeio a um hospital infantil e maternidade, forças russas deram sequência aos ataques à cidade. Moscou afirmou que o edifício abrigava combatentes nacionalistas ucranianos e disse que o ataque foi uma "provocação encenada" para fomentar sentimentos anti-Rússia. (AFP)
15:00 – Vice-primeira-ministra da Ucrânia apela por ajuda a Mariupol
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, fez um apelo dramático nesta quinta-feira à comunidade internacional para que intercedam pela cidade portuária de Mariupol, cercada por tropas russas há dias.
"Ajude Mariupol! Há uma verdadeira catástrofe humanitária lá", disse em uma mensagem de vídeo.
Por mais um dia, nenhuma ajuda pôde ser transportada para a cidade. "Nem água, nem remédios, nem comida chegaram às pessoas que estão sob fogo por vários dias seguidos", disse Vereshchuk.
Na região de Donetsk, o corredor de fuga de Wolnowacha para Pokrovsk também falhou.
Por outro lado, corredores humanitários foram estabelecidos com sucesso em outras cidades.
"Nos últimos dois dias, trouxemos mais de 60.000 pessoas das cidades de Sumy, Trostianets e Krasnopillya para Poltava", disse, ressaltando que entre as pessoas estavam mulheres, crianças, deficientes e idosos.
13:30 – Duas mil pessoas retiradas em segurança de Izyum
Enquanto cidades como Mariupol vivem uma situação tensa, com centenas de milhares aguardando para serem retirados em segurança, algumas cidades conseguiram utilizar corredores humanitários.
Cerca de 2.000 pessoas foram resgatadas da cidade de Izyum, no leste da Ucrânia, informaram autoridades locais. Mais de 40 ônibus foram usados para levar os moradores para regiões seguras. (ots)
13:20 – Reino Unido congela todos os ativos do oligarca russo dono do Chelsea
O governo do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira que congelou todos os ativos do oligarca russo Roman Abramovich, que é dono do Chelsea, atual campeão mundial, pela "estreita relação" mantida com o regime de Moscou, liderado por Vladmir Putin, "durante décadas".
O gabinete de Downing Street publicou uma lista com sete oligarcas sancionados, pelos vínculos com o Executivo da Rússia, como resposta à invasão na Ucrânia.
Abramovich também está proibido de viajar ao Reino Unido. O magnata comprou o Chelsea em 2013, por cerca de 100 milhões de euros (R$ 553,12 milhões, em valores atuais). Desde então, o clube se tornou um dos mais vencedores da Europa, com 18 títulos, incluindo duas Ligas dos Campeões e um Mundial de Clubes, conquistado neste ano.
Dias depois do início da invasão à Ucrânia, o oligarca russo anunciou que estava colocando o clube londrino à venda. (EFE)
13:15 – Rússia diz que energia em Chernobyl foi restabelecida
Segundo fontes russas, a usina nuclear de Chernobyl voltou a ter energia elétrica. De acordo com o Ministério da Energia russo, especialistas de Belarus restauraram o fornecimento.
Na quarta-feira, a estatal de energia nuclear ucraniana afirmou que militares russos cortaram uma linha que fornecia eletricidade para a usina nuclear de Chernobyl. A usina precisa da energia para manter resfriado o combustível radioativo ainda presente no local.
Segundo a estatal, era impossível consertar a linha de energia devido a combates na região. A Ucrânia pediu à Rússia que permita o acesso ao local para evitar um vazamento de radiação, caso a usina continue sem eletricidade e não consiga resfriar o combustível nuclear.
Chernobyl foi capturada por tropas russas logo no começo da guerra. Segundo o ministro do Exterior da Ucrânia, Dmytro Kuleba, os geradores de reserva da usina só possuiam diesel para operar por 48 horas. (ots)
12.55 – Kamala Harris pede investigação de crimes de guerra; Duda diz que ataques se assemelham a "genocídio"
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse nesta quinta-feira que deveria haver uma investigação internacional de crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.
Em visita à capital polonesa, Varsóvia, Harris expressou indignação com o bombardeio de um hospital infantil e maternidade nesta quarta-feira em Mariupol, com cenas de mulheres grávidas ensanguentadas sendo retiradas do local.
Ao lado de Harris, o presidente polonês, Andrzej Duda, disse que é obvio que os russos "estão cometendo crimes de guerra na Ucrânia".
"Há mulheres grávidas, há crianças, se você mata pessoas comuns, você joga bombas, mísseis, em conjuntos habitacionais, isso é uma barbárie com características de genocídio", acrescentou Duda.
Harris também elogiou o povo polonês por acolher centenas de milhares de refugiados desde que a Rússia invadiu a Ucrânia há duas semanas.
"Eu tenho assistido e lido sobre o trabalho de pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias, e por isso trago a vocês o agradecimentos do povo americano", disse ela.
Harris afirmou que os EUA estão preparados para defender cada centímetro do território da Otan, entre eles a Polônia. (ots)
12:48 – Rússia proíbe certas exportações após sanções ocidentais
A Rússia proibiu a exportação de mais de 200 tipos de produtos e equipamentos até o final do ano.
"A lista inclui equipamentos tecnológicos, de comunicação e médicos, veículos, máquinas agrícolas e equipamentos elétricos, mais de 200 tipos de bens no total", informa uma ordem assinada pelo primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.
Os países da União Econômica da Eurásia não serão afetados pela proibição de exportação. Separadamente, o governo também proibiu a exportação de produtos florestais e de madeira para países que impuseram sanções a Moscou. No total, 48 países são afetados, incluindo os Estados-menbros da União Europeia e os Etados Unidos. (DW)
11:52 – Quase 100 mil refugiados na Alemanha
As autoridades alemãs informaram que já registraram quase 100.000 refugiados vindos da Ucrânia desde o começo da invasão russa. Segundo dados da Polícia Federal, 95.913 pessoas já foram identificadas, disse um porta-voz do Ministério do Interior em Berlim.
"Mas, como não há controles fixos nas fronteiras internas, o número de refugiados de guerra que entraram na Alemanha pode ser significativamente maior", alertou. (DW)
11:47 – Rússia pede obras de arte de volta
Dois museus em Milão, na Itália, informaram que vão devolver obras de arte emprestadas da Rússia. O Hermitage, com sede em São Petersburgo, pediu que fossem devolvidas, entre outras coisas, uma pintura de Ticiano que faz parte de uma exposição atual, disse Domenico Piraina, diretor do Palazzo Reale.
"Quando li a carta, fiquei triste, porque a cultura deveria ser protegida da guerra", explicou.
A Gallerie d'Italia diz que recebeu pedidos de três museus russos para devolver 23 de um total de 200 obras em exposição. O pedido será atendido, informou. (DW)
11:22 – Repatriados da Ucrânia chegam ao Brasil
Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) pousaram nesta quinta-feira, por volta das 6:30 da manhã, no Recife. O cargueiro KC-390 Millennium e o Embraer Legacy trouxeram 42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, entre eles 14 crianças. Também foram trazidos oito cachorros e dois gatos.
À tarde, eles devem chegar a Brasília, onde serão recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Após deixar Varsóvia, na Polônia, na quarta-feira, os aviões fizeram escalas em Lisboa (Portugal) e na Ilha do Sal (Cabo Verde).
No voo de ida do KC-390 foram transportadas 11,6 toneladas de doação para a Ucrânia, que incluem cerca de 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo, o equivalente a cerca de 360 mil refeições, 50 purificadores de água, com capacidade por volta de 300 mil litros de água por dia, e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos.
Na volta, o KC-390 trouxe a maioria dos passageiros. Já no Legacy, por se tratar de uma aeronave mais confortável, vieram uma grávida e duas famílias com crianças de colo.
De Brasília, as pessoas poderão seguir para seus destinos finais com passagens cedidas por companhias aéreas, mas, antes, passarão por procedimentos administrativos e sanitários necessários para entrada no país. (Agência Brasil)
11:00 – Comboio de ajuda para Mariupol sem acesso à cidade.
Um comboio de ajuda humanitária para a cidade sitiada de Mariupol não conseguiu chegar ao destino nesta quinta-feira devido a combates na região, disse a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk.
Os veículos deveriam levar comida e remédios e transportar os moradores para fora da cidade, alvo de vários ataques russos nos últimos dias. "Bombas estão atingindo casas", escreveu o governo local em um post.
"Rezaremos para que possamos tirar as pessoas de Mariupol", disse o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.
Na quarta-feira, a cidade sitiada testemunhou um ataque aéreo que atingiu uma maternidade e um hospital infantil. Três pessoas, incluindo uma criança, foram mortas, disseram autoridades da cidade nesta quinta-feira.
Há vários dias, autoridades ucranianas tentam negociar um corredor humanitário para Mariupol, mas sem sucesso. Várias partes da cidade estão sem energia, sem água e sem telefone. A escassez de alimentos levou alguns moradores a saquearem lojas. A falta de água, está obrigando as pessoas a derreterem neve para terem o que beber. (ots)
10:55 – Prefeito diz que metade dos moradores de Kiev já fugiu
Segundo o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, metade dos moradores da capital ucraniana, Kiev, fugiu desde o início da guerra.
"De acordo com nossas informações, um em cada dois moradores de Kiev deixou a cidade", disse Klitschko à televisão ucraniana. "Cada rua, cada prédio, cada posto de controle foi reforçado. Kiev agora é como uma fortaleza", completou Klitschko. (ots)
10:30 – Scholz e Macron exigem cessar-fogo em telefonema a Putin
Em um telefonema com o presidente russo, Vladimir Putin, o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, pediram um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
Macron e Scholz também disseram a Putin nesta quinta-feira que qualquer resolução para a guerra na Ucrânia precisa passar por negociações entre Kiev e Moscou. (ots)
08:00 – Reunião entre Lavrov e Kuleba termina sem avanços
A reunião entre os ministros do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para negociar um cessar-fogo e outras questões humanitárias terminou nesta quinta-feira (10/03) sem avanços. Mediado pela Turquia, esse foi o primeiro encontro de alto escalão desde o início da ofensiva russa em 24 de fevereiro.
"Conversamos sobre um cessar-fogo de 24 horas, mas não houve progressos", lamentou Kuleba a jornalistas após o encontro com Lavrov em Antália."Parece que há outros tomadores de decisão para essa questão na Rússia", ressaltou em referência ao Kremlin.
O ministro ucraniano disse ainda que desejava sair do encontro com um acordo sobre um corredor humanitário para a retirada de civis da cidade portuária de Mariupol, que está sitiada por tropas russas, mas, segundo ele, Lavrov não estaria em condições de aprovar determinado pacto, mas se comprometeu a levar a questão ao Kremlin.
06:30 – Mais de um milhão de crianças entre refugiados
Desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, mais de 1 milhão de crianças ucranianas fugiu para países vizinhos, informou nesta quinta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o órgão, a guerra já deixou ao menos 37 crianças mortas e outras 50 feridas.
A diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell, afirmou ainda que as crianças ucranianas merecem "imediatamente" a paz. Ela condenou ainda o ataque a uma maternidade em Mauripol, que deixou três mortos, segundo autoridades ucranianas. O local foi bombardeado por russos nesta quarta-feira.
"Estou horrorizada. Crianças pequenas e mulheres dando à luz foram soterradas em meio a escombros", afirmou Russell. "Ataques a civis e a infraestrutura civil, como hospitais, escolas e sistemas de saneamento são imperdoáveis e devem cessar imediatamente", ressaltou. (DW)
05:00 – Ucrânia pretende abrir sete corredores humanitários
A Ucrânia pretende abrir nesta quinta-feira sete corredores humanitários para a retirada de civis de cidades sob ataque russo, incluindo Mariupol. Segundo autoridades ucranianas, pela manhã, mais civis foram evacuados de Sumy. (ots)
04:38 – Berlim vai pedir auxílio do exército para realocar refugiados
A prefeita de Berlim, Franziska Giffey, fará um pedido ao Ministério da Defesa da Alemanha para que a capital possa receber membros do Bundeswehr, o exército alemão, a fim de trabalhar na realocação de refugiados da guerra na Ucrânia.
Somente nos últimos três dias, cerca de 13 mil refugiados chegaram diariamente a Berlim. (ots)
04:06 – Ministra alemã rechaça influência russa nos Bálcãs
Após dois dias de viagem pela região dos Bálcãs, a ministra do Exterior da Alemanha, Annalena Baerbock, destacou que a Europa não deve deixar essa área do continente sob influência de Moscou.
Ela afirmou que a "Rússia que não tem interesse em um futuro europeu e nem medo de reacender conflitos não resolvidos", disse, reconhecendo, também, que a Europa negligenciou a região dos Bálcãs por muitos anos. (ots)
03:44 – Suspensa, Rússia confirma que não participará do Conselho Europeu
Suspensa por Bruxelas desde 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão à Ucrânia, a Rússia informou que não participará mais do Conselho da Europa.
Segundo informação divulgada pela agência estatal russa de notícias Tass, o Ministério das Relações Exteriores argumentou que a Otan e os países europeus estariam "debilitando" o órgão, destinado a defender direitos humanos e a democracia. (Reuters)
03:24 – Ataques são registrados em várias cidades e regiões
Um relatório divulgado pelo governo ucraniano nesta quinta-feira (10/03) apontou diversos ataques realizados por forças russas em diferentes cidades e regiões da Ucrânia.
Conforme o documento, os ataques foram registrados em Petrovsk, no norte do país; Izyum e Hrushuvakha, no leste; Sumy e Ochtyrka, no nordeste; e também em regiões próximas a Donetsk e Zaporíjia, no sudeste. (ots)
03:07 – Exército ucraniano afirma que russos se aproximam de Kiev
Informações divulgadas na manhã desta quinta-feira pelo exército ucraniano destacam que as tropas russas podem estar cada vez mais próxima de Kiev.
A situação teria mudado em poucos dias. Enquanto no final de semana os russos estariam a cerca de cem quilômetros da capital ucraniana, agora já teriam se aproximado de Browary, que faz divisa com Kiev, segundo relatos de repórteres da agência de notícias AFP. (ots)
02:39 – Ucrânia demonstra baixa expectativa para encontro com ministro russo
Dmytro Kuleba, chefe da pasta de Relações Exteriores da Ucrânia, demonstra expectativas baixas para uma resolução que leve ao fim das hostilidades por parte da Rússia na Ucrânia, a partir do encontro com o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov. As conversações ocorrem nesta quinta-feira, em Antália, na Turquia.
Kuleba pediu que o Lavrov aborde as negociações "de boa fé, não com uma perspectiva propagandística".
"Digo francamente que minhas expectativas são baixas. Estamos interessados em um cessar-fogo, a liberação de nossos territórios e a resolução de todas as questões humanitárias", afirmou Kuleba, em vídeo, nesta quarta-feira.
O governo russo afirmou que está pronto para conversações com a Ucrânia, mas que todas as suas exigências – a neutralidade e a desistência de Kiev de aderir à Otan, por exemplo – devem ser cumpridas.
Fora do alto escalão dos governos, delegações dos dois países já realizaram três rodadas de conversações, duas em Belarus e uma na Ucrânia. Apesar de alguns sinais positivos sobre acordos humanitários, as negociações têm gerado pouco efeito prático, sem levar ao fim das hostilidades. (Reuters)
02:22 – Ministros do Exterior se encontram na Turquia
Os ministros do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, têm encontro marcado para esta quinta-feira em Antália, no sudoeste da Turquia.
Esta é a primeira reunião de membros do alto escalão dos governos de ambos os países envolvidos na guerra que começou em 24 de fevereiro, a partir da invasão russa ao território ucraniano.
A Turquia é membro da Otan e tem se oferecido para mediar o conflito. O encontro ocorrerá após semanas de negociações.
A Otan, sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, é uma aliança militar intercontinental liderada pelos EUA e composta por outros 30 países, a maioria, europeus. (Reuters)
02:08 – Mundo condena ataque a hospital infantil
Um ataque aéreo destruiu uma maternidade e hospital infantil na cidade sitiada de Mariupol, nesta quarta-feira (09/03). O incidente gerou uma onda de repúdio internacional, no 14º dia da invasão russa à Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, condenou o bombardeio, atribuído à Rússia, como um "crime de guerra". Ele compartilhou imagens da destruição no local e afirmou que o que chamou de "ataque direto realizado por soldados russos" deixou crianças presas sob os escombros.
Autoridades locais disseram que o ataque ao hospital, que havia sido reformado recentemente e incluía uma unidade pediátrica, deixou 17 feridos, mas ainda não havia informações sobre mortes. A fachada do edifício foi destruída por uma série de explosões que arrebentaram janelas, colocando em risco crianças e mulheres grávidas.
O Ministério da Defesa da Rússia não negou que o ataque tivesse sido realizado por aviões russos, mas alegou que "batalhões nacionalistas ucranianos" usavam o local para estabelecer posições de defesa, depois de remover pacientes e funcionários. (DW)
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