Washington e Seul fazem exercício na península coreana
20 de abril de 2017Mais de cem aviões de combate americanos e sul-coreanos estão participando de exercícios conjuntos de defesa área, informou nesta quinta-feira (20/04) a Força Aérea da Coreia do Sul.
O exercício anual "Max Thunder" começou na sexta-feira passada na península coreana, mas ainda não tinha sido revelado. A ação ainda irá durar mais uma semana e vai terminar na mesma data que as manobras conjuntas de terra, mar e ar Foal Eagle, de dois meses de duração e que envolve 1.200 soldados.
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O objetivo é "constranger o inimigo" e "responder a qualquer forma de provocação em qualquer momento e lugar", afirmou o tenente Won In-chul, da Força Aérea sul-coreana, em declarações divulgadas pela agência Yonhap.
"Estamos conduzindo um exercício mais prático e intenso do que nunca", disse o piloto sul-coreano Lee Bum-chul. "Por meio desse exercício, tenho certeza que podemos conter a guerra e acabar com a intenção do nosso inimigo de nos provocar."
Won acrescentou que as manobras conjuntas são uma oportunidade para melhorar as habilidades táticas dos dois países e manter a segurança na península coreana.
Neste ano, quase 300 mil soldados sul-coreanos de outras manobras conjuntas, como a "Key Resolve". Trata-se do maior desdobramento desses exercícios anuais, que o regime da Coreia do Norte considera um ensaio para invadir seu território.
"Não mexam conosco"
Em março, os EUA moverem um sistema de mísseis de defesa conhecido pela sigla THAAD para novas posições na Coreia do Sul, o que gerou críticas da China, que ainda procura uma saída pelo diálogo.
Enquanto os EUA buscam maneiras de pressionar a Coreia do Norte para acabar com seu programa nuclear, a mídia estatal norte-coreana alertou os americanos nesta quinta-feira sobre um "ataque super poderoso". "Não mexam conosco", disse.
A Coreia do Norte advertiu que aplicará retaliações caso a comunidade mundial aumente as sanções econômicas em represália aos recentes testes militares de Pyongyang.
O regime norte-coreano já realizou cinco testes nucleares – dois deles no ano passado. Especialistas estimam que o país esteja adquirindo a capacidade de atingir os EUA com uma arma nuclear.
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