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Egito: Al Sisi vence presidenciais com 89,6% dos votos

sq | com agências
18 de dezembro de 2023

O atual chefe de Estado do Egito, o ex-marechal Abdel Fattah al Sisi, venceu as eleições presidenciais pela terceira vez consecutiva, com 89,6% dos votos, e permanecerá no poder por mais seis anos.

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Abdel Fattah al-Sisi, ganhou um novo mandato de seis anos com 89,6% de votosFoto: Egyptian Presidency Media Office via AP/picture alliance

O atual chefe de Estado do Egito, o ex-marechal Abdel Fattah al Sisi, venceu as eleições presidenciais pela terceira vez consecutiva, com 89,6% dos votos, e permanecerá no poder por mais seis anos, anunciou nesta segunda-feira a Comissão Eleitoral egípcia.

O Presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sisi, ganhou um novo mandato de seis anos com 89,6% dos votos, anunciou esta segunda-feira a autoridade eleitoral.

A afluência às urnas atingiu um número "sem precedentes" de 66,8 por cento dos eleitores, disse o diretor da autoridade, Hazem Badawy.

Mais de 39 milhões de pessoas votaram em Sisi, um antigo chefe do exército que governa o país árabe mais populoso há uma década.

O Presidente enfrentou três candidatos relativamente desconhecidos na votação realizada entre 10 e 12 de dezembro.

Ägypten | Ägyptische Wähler stimmen weiterhin bei den Präsidentschaftswahlen
Observadores duvidam que eventual terceiro mandato do Presidente el-Sissi possa resolver os problemas do Egipto.Foto: Mohamed Elshahed/Anadolu/picture alliance

O segundo classificado, Hazem Omar, que lidera o Partido Popular Republicano, obteve 4,5% dos votos.

Seguiram-se Farid Zahran, líder do Partido Social-Democrata Egípcio, de esquerda, e Abdel-Sanad Yamama, do Wafd, um partido centenário mas relativamente marginal.

Sisi vai agora cumprir o seu terceiro - e, de acordo com a Constituição, último - mandato, que terá início em abril.

A vitória de Sisi não é uma surpresa, apesar de o Egipto estar a atravessar a sua pior crise económica de sempre e de estar sob forte tensão devido à guerra entre Israel e o Hamas na vizinha Gaza.

A moeda egípcia caiu a pique e a inflação anual está a atingir 36,4%, fazendo subir os preços de alguns produtos alimentares básicos a cada semana, o que prejudica os orçamentos familiares.

Mesmo antes da atual crise económica, cerca de dois terços da população egípcia de quase 106 milhões de habitantes viviam no limiar da pobreza ou abaixo dele.