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Moçambique reabre praias e reduz tempo de quarentena

Lusa | ms
20 de janeiro de 2022

O Presidente moçambicano anunciou a reabertura das praias e baixou de 14 para sete o número de dias de quarentena obrigatória para casos de Covid-19. O país também já tem vacinas para imunizar toda a população elegível.

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Foto: Luciano da Conceição/DW

As medidas foram anunciadas durante uma comunicação à nação na quarta-feira (19.01) para alívio de algumas restrições de prevenção da doença, incluindo a reabertura das praias e a retoma sem restrições dos horários de estabelecimentos comerciais.

O pico da quarta vaga associada à variante Ómicron parece estar ultrapassado com um número de óbitos e internamentos abaixo do registado noutras fases da pandemia, assinalou o chefe de Estado, que, ainda assim, recomenda cautelas.

"Ainda não é tempo de baixar a guarda", uma vez que a taxa de positividade continua acima dos 20%, o nível de alerta, disse Filipe Nyusi.

Praias reabrem

No que respeita à abertura das praias, podem ser frequentadas das 05:00 às 16:00, sem venda nem consumo de bebidas alcoólicas e sem aglomerados.

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No retorno aos horários normais de lojas, restaurantes, centros comerciais e outros estabelecimentos, está vedada, por enquanto, a emissão de licenças para horários especiais.

Nyusi anunciou ainda um alívio nas restrições às visitas a detidos em prisões e doentes internados em unidades de saúde.

Moçambique tem um total acumulado de 2.140 mortes e 220.908 casos de Covid-19, dos quais 88% recuperados e 140 internados.

Vacinas para toda a população

Moçambique já dispõe das doses de vacinas contra a covid-19 necessárias para imunizar toda a população adulta, meta prevista para o país, anunciou ainda Filipe Nyusi.

"Temos já disponíveis no país quantidade suficiente de vacinação para toda a população elegível", cerca de 16 milhões de pessoas, referiu o Presidente. "Assim, nos próximos quatro meses, pretendemos atingir a meta de vacinar mais cerca de cinco milhões de pessoas em todo o país", acrescentou.

O chefe de Estado disse que Moçambique serve de exemplo para o resto da África Austral por já ter alcançado metade da meta. Há pelo menos 10,3 milhões de pessoas com uma dose administrada e cerca de 8,5 milhões com a vacinação completa, segundo os últimos dados oficiais - a meta que corresponde à população adulta são cerca de 16 milhões.

Filipe Nyusi anunciou ainda que vai arrancar a administração de dose de reforço para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças de risco e grávidas.

Está também previsto o arranque da vacinação para maiores de 15 anos - atualmente são elegíveis todos os maiores de 18.

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