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G20: consenso para o desenvolvimento económico em África

DPA | EFE | Lusa | tm
18 de março de 2017

Os países querem aprofundar e ampliar a cooperação económica e financeira internacional com os africanos.

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Ministros das Finanças do G20 reuníram-se em Baden-Baden, no sul da AlemanhaFoto: picture alliance/dpa/F. Kraufmann

Os ministros das Finanças do G20 e seus bancos centrais chegaram a um amplo acordo este sábado (18.03) sobre uma série de questões, entre elas o desenvolvimento da economia em África. Igualmente, os ministros concordaram com a regulação do mercado e o combate ao terrorismo. 

O consenso foi divulgado no relatório final do encontro que começou na sexta-feira (17.03) em Baden-Baden, na Alemanha.  

Entretanto, devido à oposição dos Estados Unidos, os ministros das Finanças das 20 potências mundiais não conseguiram estabelecer um consenso sobre o protecionismo econômico e o apoio ao Acordo de Paris sobre o clima.

Desacordo

A declaração final emitida no final da reunião este sábado não incluiu nenhuma referência ao compromisso de longo prazo do grupo para promover o livre comércio e rejeitar práticas protecionistas.

O resultado dos dois dias de duras negociações marca uma vitória para o Presidente dos EUA, Donald Trump, cujo lema "America First" (América em Primeiro Lugar) e a retórica antiglobalização deixam em alerta os seus aliados.

O conflito entre os EUA e outras nações centrais do G20 centrou-se no texto final da reunião. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse que os ministros "alcançaram um impasse e um beco sem saída" sobre o protecionismo.

Mas ele insistiu que, apesar das profundas divisões, "os americanos não foram isolados, eles não foram estranhos [no debate]".

"Em algumas reuniões você não pode alcançar tudo o que deseja alcançar, mas isso é algo com que podemos conviver", disse Schaeuble, que também foi o anfitrião em Baden-Baden.

O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, destacou os consensos sobre a África como ponto alto do encontro de dois dias na Alemanha. "Lamento, no entanto, que as nossas discussões de hoje não chegaram a uma conclusão satisfatória sobre duas prioridades [que são o protecionismo econômico e Acordo de Paris], que são absolutamente essenciais no mundo de hoje", disse ele em declaração.

Ao grupo do G20 pertencem Estados Unidos, China, Índia, UE, Indonésia, Brasil, Rússia, México, Japão, Alemanha, Turquia, França, Reino Unido, Itália, África do Sul, Coreia do Sul, Argentina, Canadá, Arábia Saudita e Austrália.

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