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Moçambique e África do Sul querem comprar parte de gasoduto

Lusa
28 de junho de 2021

Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos deve investir o equivalente a 235 milhões de euros na transação. Negócio envolve gasoduto que transporta gás de Moçambique para a África do Sul, dos campos de Pande e Temane.

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Kanada Keystone Pipeline
Foto ilustrativaFoto: Chris Machian/AP/picture alliance

A CMG, empresa estatal moçambicana, e a companhia estatal sul-africana iGas preparam-se para comprar 30% do gasoduto que transporta gás de Moçambique para a África do Sul, refere hoje um comunicado.

A nota, emitida pela Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (ENH), firma detentora da CMG (Companhia Moçambicana de Gás), avança que a aquisição da quota está avaliada em pouco mais de quatro mil milhões de randes (235 milhões de euros).

O negócio resulta da colocação no mercado da referida parcela de 30% pela multinacional sul-africana Sasol, accionista maioritário do gasoduto e concessionária dos campos de gás de Pande e Temane, na província de Inhambane, sul de Moçambique.

Direito de preferência

A oferta fez com que a CMG e a iGas exercessem direito de preferência, uma vez que já são acionistas no empreendimento. O gasoduto é operado pela ROMPCO, uma "joint venture" detida em 50% pela Sasaol, 25 CMG e parte igual pela iGas.

O gasoduto possui 865 quilómetros de extensão entre Moçambique e África do Sul. "A bem-sucedida conclusão do contrato de compra e venda irá posicionar o iGas e a CMG como acionistas maioritários pois as suas ações irão aumentar de 25% para 40% respetivamente, sendo que a Sasol irá deter 20% de acções minoritárias", refere o comunicado.

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