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Quénia: Pelo menos oito mortos em ataque a autocarro

AFP | Reuters | cvt
7 de dezembro de 2019

Este sábado (07.12), grupo terrorista Al-Shabaab reivindicou a autoria do ataque ocorrido no nordeste do Quénia, na sexta-feira (06.12). Há polícias entre as vítimas.

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Al-Shabaab-Angriff auf die somalische Stadt Baidoa
Foto: Reuters/Stringer

O presidente queniano, Uhuru Kenyatta, foi informado sobre os assassinatos "brutais" de oito pessoas, incluindo polícias, no ataque ocorrido no condado de Wajir, disse um porta-voz presidencial, este sábado.

No entanto, uma fonte da polícia disse à agência de notícias AFP que foram mortas dez pessoas no ataque ao autocarro que fazia o trajeto entre as cidades de Wajir e Mandena, na sexta-feira.

"Perdemos sete policiais no ataque ao ônibus", acrescentou a fonte, pedindo para não ser identificada.

A polícia disse que os perpetradores tinham atacado especificamente não-somalis depois de abordar o autocarro.

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A área onde o ataque teve lugar faz fronteira com a Somália, que é regularmente palco de ataques do grupo terrorista.

Uma declaração da polícia sobre o ataque, divulgada na noite de sexta-feira (06.12), não citava o número de vítimas.

"As forças de segurança estão a perseguir os perpetradores", disse o porta-voz da Presidência, acrescentando que "o Governo não vai ceder em sua implacável repressão a elementos criminosos, incluindo suspeitos de terrorismo, em seu dever solene de proteger as vidas e os bens dos quenianos".

Ataques frequentes

A Al-Shabaab divulgou uma declaração assumindo a responsabilidade pela morte de dez pessoas "entre elas agentes secretos de segurança e funcionários do Governo".

O grupo terrorista sediado na Somália realizou muitos ataques no Quénia, desde o país aderiu à força regional de manutenção da paz, AMISOM, em outubro de 2011.

A 15 de junho, pelo menos oito polícias foram mortos em circunstâncias semelhantes no condado de Wajir.

Armas e bombas caseiras foram usadas para matar dezenas de polícias e soldados nas regiões de fronteira, no norte e leste do país, onde tais ataques são relativamente comuns.