Ramusel Alves de Carvalho da Graça, correspondente da DW África em São Tomé e Príncipe, é licenciado em Direito pelo Instituto Universitário de Contabilidade, Administração Pública e Informática (IUCAI) de São Tomé e Príncipe.
Considera-se um "contador de histórias", desde 2002. Não é alheio a este facto o seu percurso iniciado na TVS (Televisão São-Tomense), com uma passagem rápida por diários digitais e agências de noticias que culminou, em 2009-2010, com a sua adesão à Deutsche Welle - Serviço em Português para África.
Marcos decisivos e momentos emocionantes na sua carreira profissional foram, por exemplo, as coberturas dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e do Rio-Brasil, em 2016. Ramusel foi o primeiro jornalista são-tomense a cobrir as Olimpíadas por duas vezes.
No dia a dia, as alterações climáticas são uma grande preocupação de Ramusel. "A relação umbilical que se estabelece entre o ser humano e a Mãe Natureza, embora remota e milenar, tem conhecido nos últimos tempos uma degradação acelerada e sem precedentes, sendo o sujeito pensante o agente potenciador e responsável deste desequilíbrio sem igual", afirma. "É certo que o mundo está em constante mudança; todavia, essas inovações deveriam concorrer para uma saudável harmonia, que, ao proteger as espécies animais e vegetais que pululam no nosso planeta, representaria, em última instância, um bónus vital e inestimável e a dádiva de paz e bem-estar para todos nós, a Humanidade!"
Atento à constelação de acontecimentos que devastam o mundo, Ramusel diz que não teve outra escolha senão arregaçar as mangas, pôr as mãos à obra e embrenhar-me no reino da reportagem, ciente de que o seu humilde gesto poderá ser um passo tímido mas importante para o forjamento de opiniões e de uma atitude mais sábia e prudente, rumo a um mundo melhor. "Na verdade, temos de proteger a Natureza e nada melhor do que chamar a atenção do mundo para esta problemática!"