1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Pelo menos 15 "capacetes azuis" feridos em ataque no Mali

Lusa
25 de junho de 2021

Ataque foi dirigido contra base do contingente alemão da missão da ONU para estabilização do Mali. Investida assemelha-se a ações de grupos 'jihadistas' filiados à Al-Qaida e ao ramo local do "Estado Islâmico".

https://p.dw.com/p/3va3T
Mali Bundeswehr Feldlager Camp Castor
Soldado alemão no Mali Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance

Pelo menos 15 "capacetes azuis" no Mali ficaram feridos na sequência de um ataque com um veículo armadilhado contra uma posição temporária no norte do Mali, anunciou a missão das Nações Unidas no país (Minusma).

Num comunicado divulgado na plataforma Twitter, a Minusma anunciou que o ataque aconteceu na cidade de Ichagara, não tendo fornecido mais pormenores.

À agência noticiosa espanhola Efe, fontes locais afirmaram que o ataque foi dirigido contra uma base temporária do contingente alemão da Minusma. Os ataques com recurso a veículos armadilhados raramente têm sido utilizados no Mali, sendo que os grupos 'jihadistas' no terreno recorrem a bombas escondidas nas estradas ou a ataques diretos com metralhadoras contra as forças malianas e internacionais.

Mali | UN Minusma Mission | Soldaten der Bundeswehr
Base provisória da Minusma em Gao, no norte do MaliFoto: Joerg Boethling/imago images

Ação semelhante

O ataque ainda não foi reivindicado, mas segue o "modus operandi" dos grupos 'jihadistas' no Mali, incluindo o Grupo de Defesa do Islão e dos Muçulmanos, filiado à Al-Qaida e ao ramo local do grupo "Estado Islâmico". 

Atualmente, o contingente alemão conta com 1.100 soldados - a maioria na região de Gao - e com 450 operacionais na missão de treino da União Europeia no Mali, aprovada em 2012 pelo Conselho da UE a pedido de Bamako.

O ataque aconteceu também três semanas depois de a França ter anunciado uma redução gradualdas 5.100 tropas que tem na operação militar Barkhane, destacada no país para combater o terrorismo.

A Minusma, criada em abril de 2013, empregava, em abril passado, 12.968 militares, 1.746 polícias e 1.180 civis de diversas nacionalidades, sendo atualmente a mais perigosa operação no mundo, com mais de 200 vítimas.

Ami Yerewolo dá um impulso às rappers femininas no Mali