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Turismo em Cabo Verde e agricultura em Moçambique destacados

Cristiane Vieira Teixeira 17 de janeiro de 2014

Imprensa alemã focou o turismo em Cabo Verde e os efeitos das mudanças climáticas em Moçambique. As expectativas para o fim os subsídios da exportação agrícola europeia para África também foram assunto na mídia alemã.

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Foto: picture allince/augenklick

Nesta sexta-feira, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung traz uma reportagem sobre Cabo Verde, mais especificamente sobre a ilha de Boa Vista. A matéria desperta no leitor a vontade de ir voando para a praia de Santa Mónica, descrita como “15km de areia branca e água cristalina”. O texto convida para uma visita à Povação Velha, local cujas construções e praças “lembram o período colonial português.”

Mas, segundo a matéria, o sossego das praias paradisíacas da ilha está ameaçado pelo crescimento do turismo, que aumentou em 17% por ano, de 2000 a 2012. Mais ainda agora que um investidor britânico planeja a construção de um grande hotel na capital da ilha, Sal Rei, que deverá ficar pronto em um ano.

O asfaltamento das rodovias está previsto no empreendimento, revela o Süddeutsche Zeitung, que informa também que contratados para o trabalho foram, sobretudo, senegaleses. Se os novos invetimentos estrangeiros irão ajudar a superar a pobreza na terra de Cesária Évora, é a pergunta que o jornalista deixa em aberto e que só o futuro poderá responder.

Efeitos negativos das mudanças climáticas em Moçambique

Mosambik Landwirtschaft
Estudiosos acreditam que as mudanças climáticas terão efeitos negativos sobre as colheitas, devido à queda na produtividade, em MoçambiqueFoto: dapd

A matéria do jornal alemão Neues Deutschland é sobre os efeitos das mudanças climáticas em Moçambique e revela a constância das inundações e suas consequências catastróficas para os fazendeiros. O repórter relata que, segundo estudos diversos, Moçambique será um dos países africanos mais afetados pelas mudanças climáticas no futuro.

Espera-se um aumento na variação das chuvas, bem como do volume de ciclones, o que teria efeitos negativos sobre as colheitas, devido à queda na produtividade, gerando consequentemente reflexos negativos do ponto de vista social - como aumento da pobreza e da fome.

Fim fim dos subsídios para a exportação agrícola europeia para África?

Heimliches Händchenhalten in Nigeria
“Se Thomas Hitzlsperger fosse nigeriano, estaria ameaçado a 14 anos de prisão,” escreve o Die ZeitFoto: Katrin Gänsler

Nesta sexta-feira, diversos veículos da imprena alemã, entre eles o Berliner Zeitung, o Frankfurter Allgemeine Zeitung e a revista Der Spiegel, repercutiram o discurso do comissário da União Europeia (UE) para agricultura, Dacian Ciolos, que pediu o fim dos subsídios para a exportação agrícola europeia para África.

“Estou disposto a abrir mão, de uma vez por todas, à restituição das exportações nesses Países em Desenvolvimento – mesmo em tempos de crise, quando este instrumento poderia ser aplicado,” declarou o comissário da UE.

Ciolos falava durante a abertura da maior feira agrícola do mundo, a "Semana Verde", nesta quinta-feira, em Berlim. Críticos alertam que as exportações agrícolas podem afectar a produção própria nos países em desenvolvimento.

A lei de reopressão aos homossexuais na Nigéria

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“Quem estiver numa relação homossexual, pode ser condenado a 14 anos de prisão.” Com este título, o Die Zeit abriu suas páginas para debater a recente lei de repressão aos homossexuais, aprovada esta semana no Parnalmento nigeriano.

O jornal traz uma relação entre a recém-divulgada notícia de que o ex-futebolista alemão Thomas Hitzlsperger assumiu sua homossexualidade. Segundo o Die Zeit, “quanto mais minorias sexuais lutam por seus direitos de um lado do mundo, mais golpes agudos surgem em outras regiões.”

“Se Thomas Hitzlsperger fosse nigeriano, estaria ameaçado a 14 anos de prisão,” escreve o repórter que conclui que a lei de repressão na Nigéria tem um resultado: “nenhum ativista na Nigéria jamais exigiu uma lei que reconhecesse o casamento entre pessoas do mesmo sexo.”

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