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Alemanha e França enviarão soldados ao Mali

20 de fevereiro de 2014

Brigada conjunta ajudará soldados do país africano a impedir expansão de extremismo islâmico. Ações de combate, em princípio, estão descartadas. Número de militares enviados ainda não foi anunciado.

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Foto: Sebastian Wilke/Bundeswehr

Uma brigada militar franco-alemã será enviada ao Mali para ajudar no treinamento de soldados e policiais do país, numa missão que tem como objetivo impedir a expansão do extremismo islâmico. As tropas vão integrar uma missão europeia lançada em fevereiro do ano passado e que já formou quase três mil militares malineses. Por enquanto não há previsão de participação dos europeus em combates.

O anúncio foi feito pela chanceler federal alemã, Angela Merkel, e pelo presidente francês, François Hollande, após uma reunião do Conselho de Ministros dos dois países em Paris na quarta-feira (20/02). Ainda não se sabe o total de soldados que serão enviados. O acordo deve ser aprovado em fevereiro no Parlamento alemão, e os militares devem desembarcar no Mali dentro de um mês.

Para Hollande, a ação no Mali é mais do que um "símbolo da amizade" entre a Alemanha e a França, ou entre a Europa e a África – é uma maneira, segundo ele, de garantir a segurança no país.

Criada em 1989, a fim de aumentar a cooperação militar entre os ex-inimigos da Segunda Guerra Mundial, a brigada franco-germânica é composta por 4,8 mil homens baseados nos dois países. O primeiro destacamento do grupo ocorreu na Bósnia em 1996, seguido por ações no Kosovo e na Macedônia. Pela primeira vez, o grupo participa em conjunto com a União Europeia.

O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, afirmou na quarta-feira que a UE renovou o mandato da missão de treinamento de soldados malineses até 2016. A França interveio em sua antiga colônia no oeste da África em janeiro do ano passado, interrompendo o domínio de rebeldes no norte. Centenas de pacificadores da ONU continuam no Mali.

MSB/afp/ap/dpa