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Infecção intestinal deve deixar presidente argentina fora da cúpula do G20

6 de novembro de 2014

Mesmo sem previsão para deixar hospital, Cristina Kirchner tem quadro estável, mas deverá repousar por pelo menos 10 dias após receber alta, segundo médicos. Líder foi internada no domingo em Buenos Aires.

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Foto: J. Mabromata/AFP/Getty Images

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, continua internada, mas deverá cumprir repouso de pelo menos 10 dias após receber alta, afirmaram em comunicado, na noite de quarta-feira (05/11), os médicos que a atenderam.

Kirchner deu entrada no domingo em uma clínica de Buenos Aires, com "quadro infeccioso febril", no qual foi constatada uma infecção intestinal. Não há previsão de alta. A chefe de Estado, de 61 anos, foi diagnosticada com uma sigmoidite, uma inflamação ou infecção de uma parte do cólon, chamada sigmoide.

Segundo a nota oficial, o quadro clínico de Kirchner é "estável", e a presidente argentina continua recebendo tratamento com antibióticos intravenosos.

Ministro da Economia encabeçará delegação

Apesar de oficialmente não ter sido anunciada nenhuma alteração na sua agenda, Kirchner deverá cancelar uma viagem programada à Austrália, onde iria comparecer à cúpula do G20, agendada para a próxima semana na cidade de Brisbane.

O porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, informou que o ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, encabeçará a delegação argentina no encontro, marcado para 15 e 16 de novembro.

A última atividade oficial da chefe de Estado foi na sexta-feira, quando Kirchner discursou no Congresso da Associação das Indústrias Metalúrgicas da Argentina, em Buenos Aires.

Série de problemas de saúde

Esta é a terceira vez em oito meses que a líder argentina se vê obrigada a suspender suas atividades profissionais por problemas de saúde. A presidente havia retornado ao trabalho em 21 de outubro, depois de um período de descanso de 48 horas devido a uma faringite.

Em julho, a presidente argentina também fez pausa de dois dias por causa de dores na garganta e de uma laringite. Essa pausa acabou se prolongando por mais de uma semana e a levou a alterar sua agenda e adiar uma viagem ao Paraguai.

Há pouco mais de um ano, ela foi operada de um hematoma cerebral e ficou afastada por seis semanas, mas os resultados dos exames pós-operatórios foram positivos.

MD/lusa/dpa/ebc