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Irene em Nova York

28 de agosto de 2011

A caminho de Nova York, furacão atravessou diversos estados da costa leste dos EUA. Após perda de força, autoridades rebaixaram Irene para tempestade tropical. Danos na cidade foram menos graves que o previsto.

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Volta à normalidadeFoto: picture alliance / dpa

A metrópole norte-americana sobreviveu aos efeitos da tempestade "Irene" com menos sequelas do que as autoridades previam. Segundo o coordenador das equipes de resgate na cidade, Joseph Bruno, algumas enchentes causaram destruição e prejuízos, mas "de modo geral, acho que superamos" o problema, afirmou ele.

A população já começou a sair de casa e circular normalmente pela cidade. Não houve registros de mortos em Nova York, mas em outras regiões dos EUA morreram pelo menos 15 pessoas em consequência do problema.

New York Hurricane Irene
Ruas vazias a conselho das autoridadesFoto: dapd

Acompanhado de fortes chuvas, o centro do furacão Irene atingiu Nova York por volta das 9h (horário local) deste domingo (28/08), paralisando a normalmente movimentada metrópole norte-americana. Faltou energia em dezenas de milhares de domicílios e a cidade se prepara para inundações. Todos os ônibus e metros da cidade foram desativados.

A caminho de Nova York, o furacão com cerca de 800 quilômetros de diâmetro atravessou diversos estados da costa leste dos EUA, provocando nove mortes na Carolina do Norte, Virgínia e Flórida, desde sua chegada no sábado na costa norte-americana.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou que todos os milhões de habitantes da cidade ficassem em suas casas, para que não fossem atingidos por objetos arrastados pelo furacão. Além disso, há o perigo de ser atingido por cabos elétricos partidos pelo vento, disse o prefeito.

Furacão visto de satéltie: diâmetro de cerca de 800quilômetros
Furacão visto de satéltie: diâmetro de cerca de 800quilômetrosFoto: dapd

Cancelamento de voos

Mais de 370 mil pessoas que vivem em regiões costeiras mais baixas da cidade foram aconselhados a se proteger de enchentes. Pela primeira vez na história de Nova York, todas as 468 estações de metrô da cidade foram fechadas por completo. Todas as 324 linhas de ônibus que servem a cidade também foram desativadas. Mais de 10 mil voos foram cancelados nos três aeroportos da metrópole de oito milhões de habitantes.

Segundo um porta-voz do Aeroporto de Frankfurt, neste domingo, foram cancelados sete chegadas e 12 partidas de voos de passageiros e cargas em direção a Nova York e Newark, no estado vizinho de Nova Jersey, como também para Filadélfia e Boston.

Ainda não se sabe quando os voos partindo da Alemanha para tais cidades norte-americanas serão retomados. O porta-voz da Fraport, empresa administradora do maior aeroporto alemão, informou que esses voos podem ser reiniciados na segunda-feira (29/08).

Outros furacões

Governador de Jersey fala de danos em torno de dezenas de bilhões de dólares
Governador de Jersey fala de danos em torno de dezenas de bilhões de dólaresFoto: dapd

O temido furacão atingiu a costa leste dos EUA neste sábado com ventos de cerca 130 km/h, partindo em direção ao norte. Milhões de pessoas nos estados da Carolina do Norte, Virgínia, Maryland e Delaware ficaram sem energia.

Na capital do país, Washington, o susto foi maior do que os estragos, não havendo notícia de grandes danos. Os aeroportos e estações ferroviárias permaneceram em funcionamento. No entanto, nos arredores da cidade, um transformador de uma usina nuclear foi atingido por um objeto, provocando o desligamento imediato de um reator na instalação nuclear Calvert Cliffs, em Maryland.

Neste domingo, o Centro Nacional de Furacões dos EUA rebaixou Irene para a categoria de uma "tempestade tropical", como velocidade de ventos de somente 100 km/h. Antes de perder força, no entanto, o furacão provocou danos de dezenas de bilhões de dólares, segundo o governador do estado de Nova Jersey, Chris Christie.

Irene é o primeiro furacão a atingir a costa norte-americana desde 2008, quando o ciclone Ike se alastrou pelo Texas. Em 2005, o furacão Katrina provocou a morte de 1.800 pessoas em Nova Orleans e prejuízo de 80 bilhões de dólares.

CA/rtr/dpa/lusa
Revisão: Soraia Vilela