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ConflitosCoreia do Sul

Novo teste de míssil eleva tensão na península coreana

14 de outubro de 2022

Governo da Coreia do Sul afirma que regime do Norte realizou novo teste de míssil balístico e também enviou aviões militares para a fronteira entre os dois países.

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Teste de míssil da Coreia do Norte
Foto: KIM HONG-JI/REUTERS

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance no mar de sua costa leste nesta sexta-feira (14/10, horário local), disseram militares da Coreia do Sul.

O Ministério da Defesa japonês e o gabinete do primeiro-ministro também informaram que a Coreia do Norte lançou um possível míssil.

Mais cedo, os militares da Coreia do Sul disseram que despacharam caças quando uma esquadrilha de cerca de dez aeronaves militares norte-coreanas voou perto da fronteira que divide os dois países, em meio a tensões crescentes por conta dos repetidos testes de mísseis norte-coreanos.

A agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, citou militares do país que afirmaram que foram necessárias "fortes contramedidas militares" após exercícios de fogo de artilharia sul-coreanos na quinta-feira.

O Exército Popular da Coreia (EPC) enviou "uma advertência severa aos militares sul-coreanos que incitam a tensão militar na área da frente com uma ação imprudente", acrescentou um porta-voz.

Os incidentes seguiram informações da KCNA na quinta-feira de que o ditador Kim Jong-un havia supervisionado o lançamento de dois mísseis de cruzeiro estratégicos de longo alcance na quarta-feira para confirmar a confiabilidade de armas com capacidade nuclear implantadas em unidades militares.

A frequência dos lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte levantou preocupações de que o país possa estar se preparando para retomar os testes de bombas nucleares pela primeira vez desde 2017, embora alguns analistas não esperem isso antes que a vizinha China conclua um congresso de seu Partido Comunista, que começa em 16 de outubro.

O Comando Indo-Pacífico dos EUA disse estar ciente do último lançamento de míssil e avaliou que ele "não representa uma ameaça imediata para funcionários ou ao território dos EUA, ou para nossos aliados".

jps (AFP, Reuters, ots)