Parlamentar europeu sugere excluir Irã da Copa 2006

A União Européia voltou a criticar severamente as declarações do presidente iraniano Mahmud Ahmadinedjad contra Israel. Segundo o ministro da UE Douglas Alexander, nesta quarta-feira (14/12), no Parlamento Europeu de Estrasburgo, as declarações merecem condenação incondicional, e "não têm lugar num discurso político civilizado". Atualmente a presidência da UE cabe ao Reino Unido.

Daniel Cohn-Bendit, um dos chefes da bancada do Partido Verde em Estrasburgo, sugeriu que o Irã seja excluído da Copa do Mundo 2006, a realizar-se na Alemanha.

Segundo o deputado franco-alemão, trata-se de um meio adequado para isolar da comunidade internacional aquele país do Oriente Médio.

Desde a segunda semana de dezembro, Ahmadinedjad vem-se manifestando publicamente de maneira hostil contra Israel. Por último, ele negou o próprio Holocausto. Segundo o governante do Irã, o suposto "mito do massacre aos judeus" haveria sido criado pelos países ocidentais. Durante discurso irradiado pela rede estatal de televisão, Ahmadinedjad exigiu que Israel seja transferida para um outro lugar do mundo, possivelmente "Europa, EUA, Canadá ou Alasca".